Pressão
 
 
Colunas Pressão Absoluta Tipo Bernnert - Mod. VCB
 
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Tubos Pitot

VACUÔMETRO BENNERT

Modelo VCB
Construído com tubo de vidro de formato em "U" fechado numa extremidade, preenchido com mercúrio sob a ação do vácuo e possuindo uma torneira de vidro que permite o manuseio do mesmo durante seu funcionamento. Este conjunto é montado sobre uma base de madeira de lei com uma régua móvel para permitir o "Ajuste a Zero" da escala. O aparelho é fabricado com escala de 100...0...100mmHG com subdivisão de 1 em 1mm de HG, gravada em fundo branco. A conexão do aparelho ao processo é feita através de bicos para colocação de mangueiras.

 

FLUÍDOS INDICADORES PARA COLUNAS MANOMÉTRICAS

Atualmente o manômetro de coluna de líquido pode apresentar uma variedade de formas, dependendo de sua aplicação, porém, mantendo seu princípio básico é fundamental que é o do "Balanceamento Hidrostático", e que ao mesmo tempo requer no instrumento o uso de um fluído indicador que apresente propriedades físico-químicas bens definidas. O Fluído Indicador a ser usado também afeta a escala de operação do aparelho, por exemplo, o mercúrio sendo 13,6 vezes maior que o peso específico da água, irá se mover 1/13,6 vezes da distância que a água se moverá em resposta a uma mesma dada pressão.

A IOPE fabrica fluído indicador com densidade 0,826g/cm3, o que propiciará um movimento linear aproximadamente 1,21 vezes mais longo do que a água, em resposta a uma mesma dada pressão. Este fato é muito importante porque podemos aumentar o tamanho da escala, proporcionando leituras mais fáceis e precisas. Os diversos tipos de Fluídos Indicadores fabricados pela IOPE são à base de óleo mineral, apresentando boas propriedades, tais como: densidade estável em função da variação de temperatura, boas características umectantes, sendo capaz de formar no tubo indicador um menisco consistente, regular e de forma clara a fim de facilitar leituras exatas e repetitivas. Para atender as necessidades atuais, a IOPE tem realizado testes com o esforço de tornar disponível uma variedade de materiais adequados para usa-los como Fluídos Indicadores, os quais podem oferecer características uniformes assim como diferentes valores para suas densidades. Um número de fatores afeta a precisão da medição. Sendo que a medição da pressão é um valor relativo, a relação entre o balanceamento hidrostático obtido no ponto de medição e o valor real em unidades, no qual este balanceamento deve ser expresso, devem estar relacionados de uma maneira precisa.

DENSIDADE

O mais importante fator singular é o valor da densidade ou peso específico do fluído indicador. Não importa se o manômetro foi construído cuidadosamente, porque ele pode ser não mais preciso, como um dispositivo de medição, do que a precisão do valor da densidade do fluído indicador possa ser determinada sob as condições de testes. A densidade do fluído indicador estabelece a relação entre a faixa de medição da escala de graduação e o tamanho do manômetro.


TEMPERATURA

Todos os fluídos mudam sua densidade com as mudanças de temperatura. Como a densidade é uma variável física muito importante com relação a precisão do aparelho, podemos concluir também que a temperatura é igualmente importante. Em casos de laboratório, onde a precisão é fundamental, podemos usar dois métodos com a finalidade de minimizarmos a influência do fator temperatura: O primeiro método consiste no controle direto sobre a temperatura; O segundo método consiste na determinação da temperatura média do fluído indicador e as devidas correções são aplicadas à leituras da escala. O segundo método é o mais comum para a maioria dos casos de aplicação.


VISCOSIDADE

A viscosidade do fluído indicador estabelece suas características de fluxo e ela é também fator importante na histerese observada. Este fato é relativamente sem muita importância para aqueles manômetros que possuem tubos verticais, porém para aqueles manômetros que possuem tubos verticais, porém para os manômetros com tubo inclinado, este fato assume maiores proporções, porque o campo de leitura que será determinado pelo fluxo do fluído indicador é muito maior se comparado com aquele do tubo vertical.


TENSÃO SUPERFICIAL

Assim como a viscosidade, a tensão superficial torna-se prejudicial sob determinadas condições. Os manômetros de coluna de líquido fabricados pela IOPE possuem tubos indicadores de suficiente área da secção transversal para minimizar o efeito da capilaridade. Por outro lado, tanto a tensão superficial como a viscosidade pode causar erros sensíveis quando se procura aumentar a sensibilidade de um manômetro com tubo inclinado, ou quando se diminui o ângulo de inclinação excessivamente. Este fato é observado como a "Respiração" da coluna de fluído apresentado alongamento e encolhimento sob suaves mudanças de pressão, não mudando a posição do menisco.


PRESSÃO DE VAPOR

Atualmente existe um grande número de processos operando sob alto vácuo, e nestes casos a pressão de vapor do fluído indicador torna-se um fator de enorme importância. A exigência técnica faz com que a seleção da baixa pressão de vapor dos fluídos indicadores seja freqüentemente necessária para prevenir a perda de fluído em função da destilação, assim como em casos de contaminação do produto em função da condensação do fluído indicador no equipamento..

TABELA DE APLICAÇÕES

A IOPE está em condições de fornecer líquidos coloridos para colunas manométricas e de diferentes pesos específicos desde 0,826g/cm3 calibrados a 200C. Podemos ainda fornecer líquidos indicadores com pesos específicos especiais mediante consulta prévia. Na tabela abaixo apresentamos os líquidos para colunas manométricas com suas principais características e aplicações.

 
DENSIDADE COR CARACTERÍSTICAS
 
0,826 a 1,50 g/cm3

e

1,51 a 2,90 g/cm3 a 20°C
Vermelha

e

Azul
São líquidos obtidos a partir de compostos orgânicos e minerais; não miscíveis com produtos polares como: HCL, HF, H2SO4 e gases como cloro, H2S etc. São tóxicos, porém, não corrosivos, seu uso não é recomendado para altas temperaturas.
2,90 g/cm3

a

20°C
Vermelha

e

Azul
São líquidos obtidos a partir de compostos orgânicos e minerais. São tóxicos por inalação e ingestão. Apresentam a grande vantagem de formar meniscos consistentes, regulares e de boa visibilidade. Não são inflamáveis.
13,54 g/cm3

a

20°C
Natural
Mercúrio natural, destilado, filtrado para eliminar impurezas. Não pode ser usado em contato com peças de alumínio e latão. Temperatura de trabalho de -35ºC até 90ºC.

VI) TUBO PITOT

Introdução
Na prática, quando é necessário se fazer a medição da velocidade ou do volume do fluxo de ar numa tubulação ou duto, com o auxílio do registro de Pressões deste sistema, podemos utilizar o Tubo Pitot. Este dispositivo é construído de tal forma que, ao mesmo tempo que faz tomadas de pressões, as quais são conduzidas por tubos de ligação até o manômetro, também nos permite obter, através das leituras, os valores das pressões existentes neste processo. O Tubo Pitot é constituído de um tubo central, que recebe a pressão total do fluxo de ar, fixado de uma maneira concêntrica dentro de um segundo tubo com diâmetro pouco maior, que por sua vez recebe a pressão estática, através dos furos radiais localizados em sua ponta. O espaço existente entre estes dois tubos tem por finalidade "canalizar" a pressão estática desde seu ponto de tomada, percorrendo toda a extensão do Tubo Pitot, até chegar o manômetro, passando pelo tubo de ligação. Por se tratar de um dispositivo - "Padrão Primário", que serve para calibrar todos os outros dispositivos de medição de velocidade, a IOPE fabrica o Tubo Pitot, tendo como referência a norma AMCA-Standard n0500-75, considerando fatores importantes para sua boa performance, como por exemplo, o projeto do "nariz" que é concebido de tal forma que, a distância existente entre os furos das tomadas de pressão estática e a haste, seja suficiente para evitar ao máximo os efeitos da turbulência e interferência do movimento do fluxo de ar nas leituras e em conseqüências destas considerações, que na prática se pode adotar como unitário seu fator de correção. Para aqueles casos que a precisão nas leituras é muito importante, recomenda-se que, na instalação do Tubo Pitot, sejam observadas as seguintes condições:

  • - Distância mínima igual a 8,5 vezes o diâmetro do duto, à jusante, de cotovelos, curvas ou obstruções que causam turbulência;
  • - Colocar retificadores de fluxo de ar a uma distância igual a 5 vezes o diâmetro do tubo, à montante do Tubo Pitot.

A medição da velocidade do ar cada vez mais se torna importante e está presente nos mais variados campos de trabalho, por exemplo, em sistemas de ar condicionado, transporte pneumático, processos gasosos, ventilação, portanto, é necessário não só entender as técnicas utilizadas para determinar a velocidade do fluxo de ar, assim, como seus parâmetros principais. Quando a força das lâminas de um ventilador provoca o movimento do ar dentro de uma tubulação, este adquire uma força que atua na direção do movimento do fluxo de ar em função de seu peso e inércia. Esta força denominada "Pressão de Velocidade", que pode ser medida em milímetros de coluna d'água ou kilogramas força por metro quadrado, por outro lado, existe uma segunda pressão, inerente ao movimento do fluxo de ar, que é exercida por ele, fluindo paralelamente à parede do duto, denominada "Pressão Estática" - Pe. A "Pressão Total" Pt é a combinação da pressão estática e da pressão de velocidade medida na extremidade de entrada do Tubo Pitot podendo ser expressa nas mesmas unidades de pressão. A "Pressão Velocidade" ou "Pressão Dinâmica" é a maior alteração de pressão surgida num fluxo de gás diante do ponto central de um Tubo Pitot e é equivalente a uma diferença de pressão necessária para a aceleração do gás desde o ponto de repouso até uma determinada velocidade. Seu Valor pode ser calculado matematicamente ou então na prática, transferindo-se as duas pressões surgidas no Tubo Pitot aos ramos de um medidor de pressão diferencial, por exemplo, um manômetro de Tubo em "U". A seguir esta pressão será chamada de "h" cujo valor para pequenas velocidades pode ser indicado pela altura de uma coluna de líquido com a qual ela mantem equilíbrio e, é numericamente igual à diferença entre a pressão total e pressão estática:

D Pdy = h = Pt - Pe ou h = v2 d

   
 

 
 
 

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